sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Teatro: O fim do mosquito da dengue

 

Messyas  Rhennyk

 

 

 

 


Teatro 

O fim do mosquito da dengue

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Copyright © por Messyas Rhennyk

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto registrado na Fundação Biblioteca Nacional -  Escritório de Direitos Autorais

N° Registro: 656.335 Livro: 1263 Folha: 359

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e para qualquer fim, sem a autorização prévia, por escrito, do autor.

Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais. Os infratores serão penalizados conforme previsto em lei.

Caso tenha gostado do texto e queira usa-lo, basta pedir a devida autorização do autor.

 

 

O Fim do mosquito da dengue

Introdução

O fim do mosquito da dengue é peça teatral que conta de forma dramática a história de uma família humilde que vive na zona rural, uma comédia muito engraçada!  Eles por de falta de prevenção acabam atraindo o Aedes aegypyt, mosquito transmissor da dengue e Chiquim o filho mais novo de seu Hortenço e dona Toinha acaba contraindo a doença. Dardor sua irmã mais velha se desespera juntamente com seus pais pois pensa que seu irmãozinho iria morrer, é quando os agentes de saúde chegam a tempo e os orientam como tomar as devidas providencias e graças à campanha de combate a este perigoso inimigo no final da história quem acaba tendo um fim é o mosquito da dengue.  

Atenção: O autor usou e abusou da licença poética, sendo assim o texto está em sua forma original, sem correção ortográfica.

Licença poética é uma incorreção de linguagem permitida na poesia. Em sentido mais amplo, são opiniões, afirmações, teorias e situações que não seriam aceitáveis fora do campo da literatura.  A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade necessária para utilizar recursos como o uso de todas as figuras de linguagem, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o carácter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor"). A licença poética é permitida para que o escritor tenha toda a liberdade para manipular as palavras, para que ele possa passar tudo o que pensa ao leitor”. 

Cenário:

Casa humilde composta de mesa e cadeiras de madeira e utensílios simples.  Na frente da casa tem pneus, garrafas de boca para cima, tampinhas de garrafas, latas vazias de manteiga, sardinha e óleo, dentre outras, e muito lixo.

Perfil dos personagens:

Personagem

Perfil

Figurino

Hortenço

O pai. Senhor caipira de trinta a quarenta anos.

Calça remendada, camisa quadriculada, chapéu de palha e chinelos de couro.

Toinha

A mãe. Senhora caipira de vinte a trinta anos. Está grávida.

Vestido de chita, pano na cabeça, chinelos de couro.

Dardor

A filha mais velha do casal, tem mais ou menos uns dez anos.

Vestido de chita, chinelos de couro.

Chiquim

O filho mais novo do casal. Tem mais ou menos uns sete anos.

Short simples, camisa, chupeta na boca, chinelos de couro.

Ana

Agente de saúde.

Uniforme padrão de agente de saúde.

Messias

Agente de saúde.

Uniforme padrão de agente de saúde.

Aedes aegipty

O mosquito da dengue.

Fantasia do mosquito da dengue.

Dramatização:

 

Mosquito da dengue

Parte 1

Eu sou o Aedes aegypt, vim para matar, qualquer um que vacilar o sangue vou sugar. Não quero nem saber, posso atacar a qualquer momento! Hum, aonde encontrarei água parada para repousar? Voei por algumas casas mais não encontrei. Será se é a população que está fazendo campanha para me combater? Ah, mas eu vou sair voando até encontrar, sei que sempre tem uma pessoa  desleixada que deixa a caixa d`água aberta, água nos suportes das plantas, pneus descobertos, garrafas de boca para cima, tampinhas de garrafas e latas jogadas no quintal. Esses objetos acumulam água da chuva, o lugar ideal para mim...

Parte 2

(Enquanto isso, é quase meio dia, dona Toinha está fazendo o almoço em fogo de lenha, Dardor está sentada à mesa muito inquieta) ...

Dardor

 Ê mãe termina logo de apreparar o rango, tou com fome muié, ave!

Toinha

Eita minina morta de fome, credo! Num sei donde tu bota tanta comida, tu acabou de incher o bucho com farofa de rabo de porco e café preto muié e já tá quereno o dicumer do armoço, cruz credo pé de pato, nem eu que tou buchuda de seis mês vivo com a fome dessa minina!

Dardor

Mas mãe, a farofa com café era só uma merendinha, tou com o estombo brocado de fome.

Toinha

 Dexa de olho grande. Tu parece que é mais antiga do que a fome.

Dardor

A sinhora mermo que falou que eu e Chiquim deve comer muito, mode que nós tamo em faze de crescimento.

Toinha

Péra só um pouco mais, só tá faltano eu abrir a lata da sardinha. (Ela abre a lata e joga na frente da casa) Teu pai num gosta de galeto, por isso tive que cumprar sardinha pra ele.

Parte 3

(Hortenço entra em cena reclamando da vida.)

Hortenço

Ai que solo quente dos inferno, ai que dor nas minha cadeira, eita que gosto de merda na boca!

Na feira que rem eu tenho que mandar cumpade Chico dos porco arrancar este dente pode.

(A menina corre e abraça o pai)

Dardor

 Pain o sinhor chegou!

Hortenço

Sim minha fia é hora do rango, minhas tripa tá rueno, a broca no bucho da grande! Toinha o rango rá tá pronto?

Toinha

Sim Hortenço acabei de apreparar, só tava esperano tu chegar!

Hortenço

Oxente, e donde tá Chinquim?

Toinha

 Chiquim anda no mundo, mais cumpoca ele chega, deve de tá bricano lá na casa de cumade Chica da ferida braba.

Hortenço

 De novo nas porta aleia na hora do armoço? Ah, mas eu ainda dou uma piza nele por causa disso.

Dardor

 É pain ele todo dia vive nas porta das casa aleia ispiano a cumida dos outro.

Toinha

Dexa de ser fuxiquera e vai lá chamar o Chiquin Dardor!

Dardor

Tabom mãe...

Hortenço

 (Sentado à mesa, abre uma lata de manteiga e diz) Toinha, a manteiga já acabou?

Toinha

E tu quer que uma lata de manteiga dure um ano é? Tu mermo sabe que esses minino come mais do que um bando de porco morta fome!

Hortenço

 (Joga a lata vazia na frente da casa) Derte jeito quero ver se tem dinheiro que aguente.

(As crianças chegam, Chiquim entra brincando com um pneu)

Chiquim

Mãe,  pain , cheguei!

Mãe bota meu dicumer tou com fome!

Hortenço

 (Reclamando) Chiquin, essa é hora de tá no mundo? Eu  só tou te avisano, ainda vou te dar uma piza daquelas que até o cão rai ter pena, já te disse que hora de armoço num é hora de tá nas porta aleia!

Chiquim

 Não pain, eu tava era lá no bueiro bricano com o Zezin!

 

Hortenço

 É verdade Dardor?

Dardor

Hum...

Toinha

Num mente não sua fuxiqueira, se tu inventar história aqui, tua rai ver o que é bom pra tosse!

Dardor

É pai, ele tava no bueiro mermo.

Hortenço

Quero é ver tu nas casa aleia...Tira essa chupeta da boca que tu rá tá grande e joga esse pneu no mato que aqui né monturo não!

Chiquim

 (Chora escandalosamente). Não... minha chupeta não.... Meu pneu não...  É meu brinquedim, eu achei, é meu... Mãe, o pai quer tomar minha chupeta e jogar meu brinquedim no mato.

Toinha

 Ô Hortenço deixa o mininu com o brinquedim dele.

Dardor

 Também todo lixo que esse olho de bomba traz da rua a mãe deixa ele jogar no quintá.

Chiquim

 Cala tua boca sua venta de porco!

Dardor

 Calo a boca se eu quiser, abaixa a crista seu mané! Quem manda na minha boca é eu...

Toinha

 Para todo mundo com essa confusão agora mermo! Gente é hora do armoço, a hora mais sagrada que Deus deixou...

Hortenço

 Ninguém aqui tá fazenu confusão, quem manda tu dá muito dengo pra esse mininu.

Toinha

 Hortenço, dexa o mininu .... Vem neném, pode deixar seu brinquedim no quintá!

Chiquim

 (Olha para Dardor e dar língua) Tá venu abestada mamãe deixou... (Dar vaias e joga o pneu no quintal).

Dardor

 Pain o Chiquim tá me danu língua!

Hortenço

Para de caçar conversa com tua irmã Chiquim.

Chiquim

 É mentira da Dardor pai! Eita minina mentirosa, caçadora de conversa.

Hortenço

 Para de caçar conversa com teu irmão Dardor...

Toinha

 Pessoá, rocês rão cumer ou não? Ramu deixar de briga e umbora incher o bucho.

Hortenço

Toinha pode botar o dicomer.

Toinha

 Vamo todo mundo se abancar na mesa...  

Chiquim

 (Brigando com a Dardor) O percoço do galeto é meu...

Dardor

 É meu, eu peguei primeiro e tu já ganhou onte!

Chiquim

 Mãe a Dardor quer robar o percoço , hoje esse pedaço é meu.

Hortenço

 Rocês quer apanhar na hora do armoço é?

Toinha

 Minha fia como tu é caçadora de conversa, tu num sabe que hoje o percoço é do Chiquim muié?!

Dardor

Ave! O percoço é o pedaço que eu mais gosto!

Hortenço

Mas hoje o pedaço é do Chiquim! Rumbora, deixa de encrenca e come outro pedaço.

Dardor

 Apois mãe me dar os pé e o subricú...

Toinha

 Toma, amanhã mamãe dá o percoço pra minha fia, tabom!?

 (Sobe uma trilha sonora enquanto eles almoçam e de repente som de chuva)

Hortenço

 Rum, Hum, Hum!  Duma hora pra outra começou a chover, o céu num tava nem bonito de chuva...  

Toinha

É chuva passageira, já, já, acaba!

Hortenço

Com chuva ou com solo nós ramo pra roça hoje de tarde.

Chiquim

Eu num quero ir pra roça não, tou cansado.

Dardor

 Cansado... Tu tá é com priguiça nos coro.

Chiquim

Tou cansado sim sua dentuça, olho de bomba!

Dardor

Cansado de fazer o que mermo? Eu sim é que tou cansada, ajudei a mãe incher as cocheiras tudim buscano água lá na cacimba e tu num fez nadinha, só ficou brincano lá na grota com aquele pneu sujo. Eu é que rou ficar aqui em casa deitada a tarde toda, né pain?

Hortenço

Tu rai ficar aonde mermo? Tu né dona do teu nariz não viu e nem tu Chiquim, tu num te governa não. Rai todo mundo me ajudar na roça hoje e ramo se apressar pra num perder tempo.

Toinha

 É isso mermo, agora umbora trabaiá...

Hortenço

 Chiquim pega a enxada e o ciscador pra mim... (Chiquim se levanta e sai pisoteando com má vontade). Tá veno Toinha? Esse minino tá muito pra frente, na hora que eu pegar ele com o cipó de tamarina ele rai ver.

Chiquim

 Aqui pai.

Hortenço

 Tou só juntano tuas malcriação... Vamu , vamu pra roça trabaiá.

(Eles saem de cena e entra o mosquito)

Parte 4

Mosquito da dengue

Oba achei, olha quanta sujeira neste quintal! É assim que eu gosto, pois desta forma eu e meus amigos poderemos proliferar. Hum, vou pousar aqui neste pneu e quando o sol esfriar um pouco procurarei uma pessoa para sugar o sangue, afinal, tenho que me alimentar (Dar gargalhadas) ...

Parte 5

(Um tempinho depois a família retorna da roça)

Toinha

 Ai minhas costas, tou com uma dor horrivi nas minhas cadeira!

Hortenço

 Mia fia num te preocupa, quando nós chegar em casa rou fazer um chá de bosta seca de cachorro pra tu, é tiro e queda!

Chiquim

Chá de bosta de cachorro? Eca!

Hortenço

Ecá o que ? Pra dor nas cadeira num tem chá mió do que chá de bosta de cachorro, mas tem que ser bosta seca.

Dardor

Eu odeio chá, e de bosta, só de pensar me dar vontade de baldear, eca!

Chiquim

Pelo menos uma vez na vida tu concordou comigo.  

Dardor

Mas chá de bosta de cachorro deve de ser horrive mermo!

Mosquito da dengue

 Olha só, lá vem gente! É agora que vou picar alguém! (O mosquito vai em direção a Chiquim e o pica).

Parte 6

(Em casa)

Chiquim

 Ai mãe, minha cabeça tá dueno, meus zoi também e tou com uma moleza no corpo!

Dardor

 Deixa de inventar doença pra num trabaiá seu preguiçoso!

Toinha

 Valei-me minha nossa sinhora! Hortenço, Chiquim tá queimano de febre!

Chiquim

 (Chorando) Ai, mãe...

Toinha

Meu Deus, o que será que este minino tem?

Hortenço

 Eita Toinha o negoço aqui é sério, ele tá muito má!

Dardor

 Ele tá duente de verdade é papai?

Hortenço

 Sim minha fia!

Dardor

(Chorando escandalosamente) Ai minha nossa sinhora Dardor, meu irmãozim vai morrer!

Chiquim

(Chorando) Ai minha cabeça, ai meus zoi, ai minhas cadeira, ai...  

Hortenço

 Num chora  não meu fiinho...

Dardor

 (Chorando) Chiquim meu irmaozim tu num vai morrer, não!  Ô meu Deus num dexa meu irmaozim morrer, eu gosto tanto dele!

Toinha

Deixa de agouro minina, ele num vai morrer não, rum! (Chorando).

(Neste momento os agentes de saúde entram em cena com cartazes e informativos sobre a Dengue).

Parte 7

Messias

 Ana, já passamos em todas as casas deste setor, só falta a casa da dona Toinha.

Ana

 Sim... É impressionante como muita gente ainda não está combatendo a dengue, a   dengue pode até matar!  (Eles chegam na casa da dona Toinha).

Messias

 Olha Ana, veja quanta sujeira na frente desta casa!

Ana

Sujeira e muita água parada nestes recipientes.

Messias

 Ô de casa! Dona Toinha, seu Hortenço!

Dador

Pai, mãe, é o pessoá da saúde.

Toinha

Hortenço, é os agente de saúde!

Hortenço

Dotor, dotora,  graças a Deus rocês apareceu, venha vê meu Chiquim, ele tá duente...

Ana

 Mas o que ele tem?

Toinha

 Num sei dotora ele tá muito má!

Messias

 Pode me dizer o que ele está sentindo?

Hortenço

 Ele tá com dor de cabeça, dor nos zoi, nas juntas, e muita febre!

Ana

Eita dona Toinha, seu filho está é com os sintomas da dengue!

Toinha

 (Chorando) Ai meu Deus, meu fiim tá dengoso! E agora dotora, ele vai morrer é?

Messias

Calma dona Toinha...

Dardor

 Dotor dar um remedi pra o meu irmãozin!

Hortenço

 Sim Dotor o sinhor tem ai algum comprimido pra meu meninu? Pode ser AAS, melhorá, ou dorir!

Ana

 Seu Hortenço a pessoa com dengue não pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal e outros similares.

Toinha

Não? Mas mode que?

Messias

Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover sangramentos.

Toinha

 (Chorando) Ai, meu Deus e agora?

Ana

Acalme-se dona Toinha, esta doença tem tratamento!

Hortenço

 Apois nos diga, só num deixa meu mininim bater as bota.

Toinha

Pelas contas do rosário!

Messias

O tratamento da dengue requer bastante repouso e a ingestão de muito líquido, como água, sucos naturais ou chá. No tratamento, também são usados medicamentos antitérmicos que devem ser recomendados por um médico.

Ana

É preciso ficar alerta para os quadros mais graves da doença. Se aparecerem sintomas, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao levantar, alterações na pressão arterial, fígado e baço dolorosos, vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas, pulso rápido e fino, diminuição súbita da temperatura do corpo, agitação, fraqueza e desconforto respiratório, o doente deve ser levado imediatamente ao médico.

Toinha

 Mas como esta doença infame veio atacar logo meu fiim, dotora?

Ana

 É, dona Toinha infelizmente vocês aqui contribuíram e muito para a proliferação do Aedes aegipyt mosquito transmissor da dengue!

Hortenço

Nóis comtribuiu, como?

Messias

 Sim... Veja a situação do quintal de vocês; olha só: pneu, latas, água parada nestes vasos, folhas com água da chuva, sacos plásticos, por fim quanto lixo neste quintal.

Ana

 Por causa da água parada que tem aqui seu filho poderia até morrer!

Toinha

Discujuro pé de pato! Donde tá a madeira pra eu bater minha gente?

Ana

Estamos aqui para fazermos o acompanhamento do seu filho, não se preocupe ele ficará bem.

Dardor

 (Abraçando o Chiquim) Oba, meu irmãozin rai ficar bom, ô mininu lindo!

Chiquim

Sai daqui sua falsa, tu só vive fuxicano pra pain me bater!

Dardor

Eu caço conversa com tu, mas eu te gosto venta de porco!

Chiquim

Olho de bomba! (Eles se abraçam). 

Toinha

Ta veno dotora, esses mininos é igual cachorro e gato, mas eles se gostam muito!

Ana

Criança é assim mesmo dona Toinha, brigam mais se amam!

Hortenço

E o tratamento da doença do minino como rai ficar?

Ana

Iremos fazer os devidos procedimentos...

Messias

Mas tudo será em vão se vocês não contribuírem, vamos limpar este quintal agora mesmo!

Toinha

 Vamo Dardor, vamo Hortenço, vamo alimpar o quintá.

Ana

Pois vamos minha gente, vamos todos juntos dar um fim no mosquito da dengue!

(Colocar uma música bem animada de combate à dengue enquanto eles fazem a limpeza).

Messias

Agora sim, com um local limpo, arrumado e organizado, não há espaço para a dengue, desse jeito quero ver se o mosquito tem vez!

Hortenço

 Nesta casa a partir de hoje mais nunca vamo deixar nada que faça aparecer este mosquito infame.

Toinha

É isso mermo!

Messias

Muito bem, se toda a população agir dessa forma daremos um fim no mosquito da dengue!

Ana

 Então por hoje cumprimos nossa missão aqui, amanhã retornaremos para continuarmos o acompanhamento do seu filho dona Toinha.

Toinha

 Agradicida dotora, agradicida dotor!

Ana

 Por nada...

Messias

Por nada dona Toinha, mas só lembrando eu e a Ana somos apenas agentes de saúde, vocês insistem em nos chamar de doutores (Risos).

Hortenço

Pra mim é tudo a merma coisa... Agradicido dotor!

Messias

 Não há de que, esse é nosso dever! (Dizendo à plateia). Nunca se esqueçam para combater a dengue devemos:

-Não deixar água parada em pneus fora de uso. O ideal é fazer furos nestes pneus para evitar o acúmulo de água;

Ana

Não deixar água acumulada sobre a laje de sua residência;

Messias

Não deixar a água parada nas calhas da residência. Remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água.

Ana

A vasilha que fica abaixo dos vasos de plantas não pode ter água parada. Vocês devem deixar estas vasilhas sempre secas ou cobri-las com areia;

Messias

Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas. O mesmo vale para poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água;

Ana

Vasilhas que servem para animais beberem não devem ficar mais do que um dia sem trocar;

Messias

 As piscinas devem ter tratamento de água com cloro (sempre na quantidade recomendada). Piscinas não utilizadas devem ser desativadas e permanecer sempre secas;

Ana

Garrafas ou outros recipientes semelhantes devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo. Se não forem usados devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo.

Messias

Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;

Ana

As bromélias costumam acumular água entre suas folhas. Para evitar a reprodução do mosquito, o ideal é regar esta planta com uma mistura de 1 litro de água e uma colher de água sanitária.

Messias

E sempre que observar alguma situação que você não possa resolver, avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada.

Toinha

É isso aí, nós daqui de casa ramo seguir todas essas dica! O fim do mosquito da dengue chegou!

Chiquim

Assim nem eu e nem as outras crianças iremos pegar dengue...

Dardor

Vem meu irmaozin, vem eu vou cuidar de tu.

Ana

Até mais pessoal, espero que vocês tenham aprendido a lição.

A família

Tchau!

(Os agentes vão embora, a família entra na casa e o mosquito retorna).

Mosquito da dengue

 Mas o que está acontecendo? Rodei a cidade inteira e não achei água parada em nenhum lugar...  Ah! Já sei, vou voltar lá para aquela casa cheia de lixo e água acumulada, pois lá é do jeito que eu gosto...

Mas aqui também está tudo limpo, não acredito! (Gritando) Socorro, socorro, socorro, estou sem forças, voei tanto e não encontrei água parada... Ai, estou me sentido muito mal...  Não tenho como me proliferar mais... Socorro! Toda a população está contra mim, socorroooo.... Hoje é o meu último dia, é o fim do mosquito da dengue! (Ele dar um grito bem alto e morre, colocar a trilha animada de combate à dengue). 

Fim

 

 

 

 

 

 

Biografia

Messyas Rhennyk é:

Ø  Ator pela Escola Técnica Estadual de Teatro Professor Gomes Campos. (Registro profissional de artista: DRT N°0000351-PI);

Ø  Bacharel em Teologia, Licenciado em História e pós-graduado em gestão e docência do ensino superior pela Faculdade FAEPI;

Ø  Empresário na Rhennyk –  a marca da natureza;

Ø  Instrutor e educador social em instituições sociais e culturais;

Ø  Autor dos livros:

ü  Cursos de Produtos artesanais, Editora Livre Expressão, Rio de Janeiro, 2011.

ü  Como rezar, Editora Apollo, Teresina-PI, 2014.

ü  Nascimento de Jesus- O Messias, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro, 2016.

 

 

 

Texto registrado na Fundação Biblioteca Nacional -  Escritório de Direitos Autorais

N° Registro: 656.335 Livro: 1263 Folha: 359

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e para qualquer fim, sem a autorização prévia, por escrito, do autor.

Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais. Os infratores serão penalizados conforme previsto em lei.

Caso tenha gostado do texto e queira usa-lo, basta pedir a devida autorização do autor.

Contatos: (86) 9 9501-0420

 

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